Sinto-me um rolo de barbante,
forte, mas que tem pouca serventia.
Sou um rolo errante...
procurando alguma travessia.
A cada volta que o barbante dá,
sinto meu brio coçar.
É como atiçar meu pensamento,
e me tornar um barbante diferente.
Sou um barbante bom de nó,
um barbante feito de gente,
gente que funde e que confunde,
faço alguma diferença.
O barbante cru me traduz
o cru que a minha alma produz.
forte, mas que tem pouca serventia.
Sou um rolo errante...
procurando alguma travessia.
A cada volta que o barbante dá,
sinto meu brio coçar.
É como atiçar meu pensamento,
e me tornar um barbante diferente.
Sou um barbante bom de nó,
um barbante feito de gente,
gente que funde e que confunde,
faço alguma diferença.
O barbante cru me traduz
o cru que a minha alma produz.
de SILVIA TREVISANI
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